“Capricornianos, os mais frios do zodíaco”. Isso é verdade? Depende do ponto de vista. Acho que tantos ataques que os capricornianos sofrem todos os dias, podemos finalmente defendê-los e tirá-los do status de pessoas frias, carrancudas, silenciosas, teimosas e até rancorosas.
É um fato que capricórnio não é um signo fácil de lidar. Com seu jeito introspectivo, metido consigo mesmo e seus próprios propósitos, o típico capricorniano vai te fazer provar qual razão ele te deve alguma atenção. Isso sem dizer uma ou poucas palavras, é claro.
Mas no meio de tanta frieza e a tida “maldade”, bate um coração. Um coração sofrido, muitas vezes e que já teve que passar por muitas lamúrias nessa vida para entender o que são sentimentos espontâneos sem ter que se importar se vai ser machucado justamente por conta disso.
Para dar uma base um pouco mais sólida sobre esse argumento, vou usar minhas experiências pessoais. Eu demorei 6 anos para “quebrar” o coração de um capricorniano e não tenho certeza se realmente consegui. Existiam traumas que não me diziam respeito, poderia até existir um amor ali dentro e uma eterna desconfiança de que as coisas voltariam a se repetir.
Mas o que eu realmente mais admiro nesses nativos é sua forma de conseguir passar por cima de tudo que lhe fez mal um dia, usar como força para vencer e tornar seus sonhos realidade. Capricornianos são metódicos, estrategistas, grandes observadores e conseguem extrair o que querem e de onde querem. Eles podem estar por baixo um dia, mas não vão mostrar isso para as pessoas, pois no outro sabem que vão estar no topo.
A frieza só é uma camada externa. Por dentro são crianças, preocupados com os fatores terrenos de que se vão conseguir vencer seus medos e não vão ser o próximo “fracassado”. Eles não querem. Eles querem vencer e vão vencer. A maldade que nós enxergamos é por não conseguir passar essa camada, mas se você quer tentar, o faça. Eles sabem reconhecer quem se esforça, mas vão demorar a te dizer isso. É duro, mas vale a pena. Capricornianos são fieis às suas ideias e às pessoas que eles estimam. Certo?
Por Yamí de Araújo Couto
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