A origem da Cartomancia diverge opiniões, e ainda hoje a história de sua criação está aberta a especulações. Os indícios mais fortes estão na sua descoberta e criação pelos egípcios, derivada dos livros sagrados, cujas imagens eram pintadas em galerias subterrâneas.
Em outro ponto da história, diz-se que o povo cigano trouxe estes conhecimentos para a Europa, após sua criação na Índia ou China. O que realmente se sabe é que estes oráculos são fonte de muito mistério e de certo modo, é a maneira "mais confiável" de se obter respostas acerca do passado, presente e futuro em busca do autoconhecimento.
BARALHOSe TARÔS CIGANOS são compostos de 36 cartas e acreditasse terem sido desenvolvidos pelo povo cigano para confirmar suas adivinhaçõs e previsões. Para isso, foram criadas figuras representativas idênticas em ambos os baralhos. A diferença entre eles se dá pela vibração das cartas, onde no baralho existem nipes e figuras, com o número de cada carta, e o tarô apenas figuras legítimas, onde não há meio termo. Um exemplo do tarô cigano está na lâmina do Caixão (8), que é fatidicamente um rompimento, doença ou morte. Já no baralho cigano, além dessas denominações, o Caixão (8) pode representar também um 'novo ciclo'.
A leitura no BARALHO COMUM, se dá através das 52 cartas e 2 coringas, que podem reprensentar entidades femininas ou masculinas, dependendo do vidente, totalizando 54 cartas, com seus nipes e números utilizados para a compreensão do consulente. Nesta mesma linha há dois baralhos de duas entidades específicas para as respectivas leituras: Zé Pilintra (para homens) e Maria Padilha (para mulheres). Nele se vê trabalhos (“macumba”), mudanças físicas e espirituais, situações amorosas, financeiras e familiares, revelando pessoas, traições e entidades.
Definitivamente estas três modalidades de oráculos possuem o maior número de adeptos, mas há outros três, distintos, que empatam na cartomancia: Tarô de Marselha, Tarô Egípcio e Baralho Petit Lenormand, que são descritos em nossa próxima viagem, rumo ao entendimento do desconhecido.
Por Ivi Izys
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Eu quero saber se eu vou casa